Equipe: Beatriz Lima,Rodrigo Sampson, Maurício Filho e Lucas Bezerra.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Desequilíbrio em ecossistemas
A interferência do homem
O homem tem produzido os mais variados desequilíbrios ambientais: poluição atmosférica, visual, sonora, radiativa, térmica, aquática; aumento da temperatura global; destruição da camada de ozônio; desmatamentos; ocupação inadequada do solo; crescimento populacional desordenado; agrotóxicos; desperdício de recursos hídricos; produção de imensas quantidades de lixo; destruição da biodiversidade, inversão térmica, chuvas ácidas e etc.
Muitos recursos naturais estão se esgotando e os resíduos produzidos pela atividade humana acumulam-se no ambiente, degradando-o seriamente.
O grande desafio da humanidade, no século XXI, é modificar o antigo conceito desenvolvimentista de progresso, isto é, de aumento da qualidade de vida sem levar em conta os limites da capacidade de suporte do ambiente em que a espécie humana se insere.
Desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável deve haver o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
Inversão térmica
É um processo caracterizado pela presença de uma massa de ar quente onde normalmente a atmosfera é fria. O ar frio desce que ao se aquecer, volta a subir. O movimento ascendente e descendente de ar denomina-se corrente de convecção.No inverno, pela manhã forma-se uma inversão térmica, com uma camada de ar quente sobre outra de ar frio, impedindo a dispersão do ar frio das camadas inferiores, nas quais os poluentes estão sendo produzidos.
Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar. As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de indústrias (siderúrgicas, petroquímicas, de cimento, etc.) e a queima de carvão e petróleo em usinas, automóveis e sistemas de aquecimento doméstico.
Os poluentes do ar podem ser classificados em primários e secundários. Um poluente é dito primário quando se mantém na atmosfera na forma em que foi emitido. Um poluente é secundário quando tiver sido produzido no ar, reação entre outros poluentes.
São vários os agentes químicos e físicos que atuam como poluentes do ar:
Monóxido de carbono CO: Este gás é inflamável, incolor, inodoro e altamente tóxico. A reação entre o CO e a hemoglobina resulta em um composto estável, a carboemoglobina, que impede a hemoglobina de transportar o oxigênio, tornando-se um risco à saúde.
Dióxido de carbono CO2: Resultante da respiração aeróbica e da fermentação. Gás necessário para o processo de fotossíntese, mas a uma taxa de 0,03% do ar atmosférico; acima desse percentual, pode-se tornar tóxico, causando problemas à saúde e ao meio ambiente.
Dióxido de carbono CO2: Resultante da respiração aeróbica e da fermentação. Gás necessário para o processo de fotossíntese, mas a uma taxa de 0,03% do ar atmosférico; acima desse percentual, pode-se tornar tóxico, causando problemas à saúde e ao meio ambiente.
Óxido de enxofre SO2: Deriva da manipulação de minérios sulfurosos e da queima de combustíveis que contêm enxofre. Esse gás juntamente com o dióxido de nitrogênio (NO2), reagindo com o vapor da água da atmosfera podem formar o ácido sulfúrico e ácido nítrico, que se dissolvem na água das nuvens formando as chuvas ácidas.
Hidrocarbonetos: Resultantes da queima de combustíveis de automotores, ao se evaporar produzem benzeno e benzopireno; essas substâncias, agindo sobre a pele, têm efeito cancerígeno.
Efeito estufa
O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. É provocado pela introdução na atmosfera de gases como gás carbônico, clorofluorcarbonados (CFCs) e metano.
As principais causas do aumento do carbono na atmosfera são:
- A queima de combustíveis fósseis, que é responsável por 50%.
- Os CFCs, que são uzados nas industrias e faziam parte de aerosóis, participam com 20%.
- Emanações naturais de metano geradas pela criação de grandes rebanhos e culturas em terrenos inundados, participam com 16%.
O gás carbonico é intransponível para radiação infravermelha e, ao reter calor por ela gerado, contribui para a elevação da temperatura, que será tanto maior quanto mais longe se estiver da linha equatorial e, portanto, atingirá seu máximo nos polos. Com isso haverá o degelo das calotas polares, o que levará a um aumento do volume dos oceanos.
Chuvas ácidas
A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas.
As chuvas ácidas podem promover a corrosão de materiais diversos como ferro, alumínio, mármore e pedra-sabão.
Também interferrem no equilíbrio de ecossistemas: contribuem para a destruição de florestas, causam danos as folhas, acidificam o solo e, com isso comprometem a produtividade agrícola.
Pesticidas
São produtos químicos ultilizados no combate às pragas animais ou vegetais que prejudicam o homem e as plantas cultivadas.
Os inseticidas fosforados, degradam-se de forma relativamente rápida, perdendo seu efeito, pois são muito tóxicos, inibindo a ação da enzima colinesterase que degrada o neurormônio acetilcolina. Causam tremores, paralisia muscular temporária e dificuldades respiratórias, podendo levar o indivíduo à morte.
Nas aves os inseticidas clorados podem concentrar-se nas glândulas sexuais, provocando alterações no equilíbrio dos hormônios, levando-as à esterilidade.
Os pesticidas poderiam em alguns casos, ser substituídos por outros métodos de combate às espécies nocivas, por exemplo, controle biológico.
Destruição da camada de ozônio
Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
As principais substancias que contribuem para sua destruição são os CFCs e os óxidos de nitrogênio, liberados por jatos e automóveis.
O gás fréon, ao ser liberado, não reage com outras substâncias e consegue chegar à estratosfera, onde é quebrado pelas radiações ultravioleta, liberando átomos de cloro.
O cloro reage com o ozônio, formando oxigênio molecular (O2) e monóxido de cloro (ClO). O monóxido de cloro reage com o oxigênio resultante da decomposição de ozônio pelos raios ultravioleta e forma novamente oxigênio e átomos de cloro, que reagirão com o ozônio, reiniciando-se o processo. A destruição da camada de ozônio contribuirá para as mudanças do clima da Terra, mutações gênicas desfavoráveis e câncer de pele.
Poluição sonora
A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.
É provocada pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.
Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos: Insônia, estresse, depressão, perda de audição, agressividade, perda de atenção e concentração, perda de memória, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, cansaço, gastrite e úlcera, queda de rendimento escolar e no trabalho e surdez.
Poluição visual
Dá-se o nome de poluição visual ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços. Também é considerada poluição visual algumas atuaçães humanas sem estar necessáriamente ligada a publicidade tais como o grafite, pixações, fios de eletricidade e telefônicos, as edificações com falta de manutenção, o lixo exposto não orgânico, e outros resíduos urbanos.
Uma das maiores preocupações sobre a poluição visual em vias públicas de intenso tráfego, é que pode concorrer para acidentes automobilísticos. Muitos países possuem legislações específicas para controlo de sinalizações em diversas categorias de vias.
Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica caracteriza-se basicamente pela presença de gases tóxicos e partículas sólidas no ar. As principais causas desse fenômeno são a eliminação de resíduos por certos tipos de indústrias (siderúrgicas, petroquímicas, de cimento, etc.) e a queima de carvão e petróleo em usinas, automóveis e sistemas de aquecimento doméstico.
Os poluentes do ar podem ser classificados em primários e secundários. Um poluente é dito primário quando se mantém na atmosfera na forma em que foi emitido. Um poluente é secundário quando tiver sido produzido no ar, reação entre outros poluentes.
São vários os agentes químicos e físicos que atuam como poluentes do ar:
Monóxido de carbono CO: Este gás é inflamável, incolor, inodoro e altamente tóxico. A reação entre o CO e a hemoglobina resulta em um composto estável, a carboemoglobina, que impede a hemoglobina de transportar o oxigênio, tornando-se um risco à saúde.
Dióxido de carbono CO2: Resultante da respiração aeróbica e da fermentação. Gás necessário para o processo de fotossíntese, mas a uma taxa de 0,03% do ar atmosférico; acima desse percentual, pode-se tornar tóxico, causando problemas à saúde e ao meio ambiente.
Dióxido de carbono CO2: Resultante da respiração aeróbica e da fermentação. Gás necessário para o processo de fotossíntese, mas a uma taxa de 0,03% do ar atmosférico; acima desse percentual, pode-se tornar tóxico, causando problemas à saúde e ao meio ambiente.
Óxido de enxofre SO2: Deriva da manipulação de minérios sulfurosos e da queima de combustíveis que contêm enxofre. Esse gás juntamente com o dióxido de nitrogênio (NO2), reagindo com o vapor da água da atmosfera podem formar o ácido sulfúrico e ácido nítrico, que se dissolvem na água das nuvens formando as chuvas ácidas.
Hidrocarbonetos: Resultantes da queima de combustíveis de automotores, ao se evaporar produzem benzeno e benzopireno; essas substâncias, agindo sobre a pele, têm efeito cancerígeno.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Ecossistemas aquáticos e terrestres
Aquáticos
Limnociclo
O limnociclo é o biociclo dulcícola, ou seja, é o conjunto dos seres vivos que vivem em água doce e apresenta dois biócoros distintos:
Lênicos: Formada por águas paradas, uma vez que podem ser continuamente renovadas, esses ambientes lênicos podem variar desde poças de água formadas pela chuva até lagos e lagoas. A distribuição das comunidades em lagoas ocorre nas seguintes regiões ecológicas.
Lênicos: Divisões das comunidades em lagoas
Zona litorânea: trata-se de um local de pouca profundidade e bem iluminado, situado ao longo das margens, onde habitam plantas flutuantes enraizadas.
Zona limnética: consiste na superfície de uma área de água aberta, eufóbica, onde predominam algas do fitoplâncton, como diatomáceas e ainda cianobactérias.
Zona profunda: zona com água mais profunda, abaixo da zona limnética, constituindo um habitat de bactérias, fungos decompositores e organismos detritívoros.
Zona bêntica: apresenta os sedimentos no fundo de lagoas. Os sedimentos na zona bêntica contém bactérias como o Desulfuvibrio que utilizam o sulfato (SO42-) como aceptor final de elétrons e o reduz a H2S. As bactérias produtoras de metano também fazem parte dessa população, assim como os organismos causadores do botulismo.
Fatores abióticos
Os fatores que interferem na vida dos organismos podem ser climáticos, luz, a temperatura, fatores edáficos, salinidade e PH.
A luz constitui fonte de energia para a vida, que, ao ser absor- vida pelos autótrofos é convertida em energia química. A luz também influencia a vida dos animais e vegetais por outros meios.
A temperatura é um fator abiótico que exerce grande influên- cia sobre a distribuição de animais e vegetais, atuando como fator limitante.
Lóticos
O ecossistema lótico é aquele cuja água é corrente, como por exemplo, rios, nascentes, ribeiras, e riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento constante das águas que formam correntes que determinam um ambiente rico em oxigênio e nutrientes.
Ecologia de população
Introdução
Uma população pode ser definida como qualquer grupo de organismos da mesma espécie que ocupa um espaço determinado e que funciona como parte de uma comunidade biótica.
Os ecólogos estudam a estrutura populacional em diferentes escalas espaciais, variando de sub-população locais e espécies inteiras. Um novo ramo da ecologia, denominado Ecologia de paisagem, focaliza o número e a distribuição espacial dos indivíduos, uma vez que essas características influenciam a estabilidade das populações e afetam as interações entre espécies.
Fatores limitantes do crescimento populacional
Dentre os fatores limitantes, destacamos os fatores bióticos, como o predatismo, o parasitismo e a competição, fatores de resistência ambiental que regulam o crescimento populacional, e fatores abióticos, como a disponibilidade de espaço e de alimento e as condições climáticas do ambiente em que a população se encontra.
Densidade populacional
Cada população apresenta diversas características próprias, mensuráveis, como o número de nascimentos e óbitos, por exemplo, que a distinguem das outras. Para cada população pode-se calcular taxas de natalidade, de mortalidade e de crescimento, além de se definir um padrão de dispersão no tempo e no espaço.
Dispersão
É uma ampliação do ambiente vivente por um determinado organismo, locomovendo-se ativamente ou passivamente para outras áreas. A dispersão pode ser de dois tipos: dispersão passiva e dispersão ativa.
Fatores de dispersão
As espécies livres dispersam-se com maior facilidade por possuírem movimentos próprios que lhes permitem ir de um local a outro. Já as espécies fixas só podem se dispersar através de suas sementes ou de estágios livres de seu ciclo reprodutivo. Ficam, portanto, na dependência de fatores que facilitam a sua dispersão, como correntes de água, ventos, organismos livres e o homem. Todos esses fatores possibilitam a dispersão, levando sementes ou estágios livres de espécies fixas de um local para outro.
Barreiras de dispersão
É um conjunto de condições que impedem as dispersões, limitando a disseminação de espécies. Costuma-se dividir essas barreiras em quatro tipos:
As barreiras geográficas ,As barreiras edáficas, As barreiras climáticas e As barreiras biológicas.
Isoladamente, cada uma dessas taxas revela pouco sobre o crescimento da população. Para se avaliar esse crescimento, aplicamos o índice de crescimento (IC).
Formas de crescimento populacional
As populações apresentam padrões característicos de aumento, denominados formas de crescimento populacional. Para fins comparativos, podemos designar dois padrões básicos de crescimento e representá-los por curvas de crescimento: a curva de crescimento em forma de J e a curva em forma de S, crescimento sigmóide, pelo aspecto das curvas.
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