quarta-feira, 2 de novembro de 2011

POLUIÇÃO

POLUIÇÃO DA AGUA POR PESTICIDAS

Os pesticidas, “venenos da lavoura” ou “agrotóxicos”, são compostos utilizados
na agricultura para combater plantas, insetos ou fungos indesejáveis (herbicidas,
inseticidas e fungicidas, respectivamente) visando garantir maior produtividade. Nas áreas de cultivo de soja, cana-de-açúcar, algodão e milho na região do planalto que circunda a planície pantaneira, bem como nas áreas de arroz irrigado na própria planície (como no Pantanal do rio Miranda), o uso excessivo desses compostos está contaminando uma das mais importantes e ainda conservadas áreas úmidas do mundo, o Pantanal Mato-Grossense. Os princípios ativos desses compostos foram detectados no fundo dos rios (sedimento) em pesquisa realizada pela Embrapa Pantanal em conjunto com a UFMT, na ação de pesquisa “Monitoramento Limnológico e Ecotoxicológico da Bacia do Alto Paraguai (BAP)”, que faz parte do projeto “Respostas ecológicas de longo prazo a variações plurianuais das enchentes no Pantanal Mato- Grossense”, financiado pelo CNP (Programa Ecológico de Longa Duração - PELD), para o período 2000-2009.

Nos últimos 40 anos, a intensa atividade agropecuária na região de planalto, em geral, não tem respeitado a legislação que obriga a manter conservadas as áreas de proteção permanente, como as matas ciliares (matas ao longo dos rios e córregos) e as áreas de nascentes, bem como as áreas de reserva legal.


POLUIÇÃO POR METAIS PESADOS

A poluição das águas subterrâneas, ou do lençol freático, por metais pesados é uma das maiores preocupações ambientais atuais. Os metais pesados têm um impacto cumulativo no corpo humano, podendo levar a diversos tipos de intoxicações, alergia e até à morte. Com o lençol freático contaminado, é quase certo que essa contaminação chegará à população, por meio do serviço de abastecimento de água.

As políticas de combate à poluição tiveram grande ação no setor industrial nos últimos anos, resultando na melhoria dos processos industriais e na diminuição dos acidentes com vazamentos de produtos químicos. Com isto, a indústria "perdeu" a desonrosa colocação de maior responsável pela contaminação do solo e do subsolo.



POLUIÇÃO DOS OCEANOS PELO PETRÓLEO


A poluição do petróleo pode ser causada por qualquer derramamento de petróleo bruto ou de seus produtos refinados. Os maiores e mais danosos eventos poluidores usualmente envolvem derramamentos de petróleo ou pesados combustíveis de tanques sem capacidade ou plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra.
Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão de poços. As causas de ruptura de oleodutos são diversas, elas incluem equipamento de bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outras. A quantidade de petróleo total de óleo derramado de oleodutos não é ainda quantificada em muitas partes do mundo. Por causa do grande disseminado uso de sensores e mecanismos de interrupção de seções de oleodutos, eventos individuais são muito menores que os que ocorrem individualmente, derramados pelos super tanques oceânicos ou por explosões de plataformas fora da costa. Porque a dispersão do óleo derramado na terra é mais restrita na terra do que na água, derramamentos terrestres usualmente afetam áreas localizadas ( ao menos que o óleo derramado alcance um curso de água).
Em comparação às inserções antropogênicas de petróleo nos oceanos, a produção natural de hidrocarbonetos não petrolífero por plâncton marinho têm sido estimado em 26 milhões de toneladas por ano ou quase de quatro a oito vezes mais do que às inserções de hidrocarbonetos do petróleo. Estes hidrocarbonetos biogênicos são um importante componente de retorno de concentração de hidrocarbonetos no ambiente marinho, mas são bem dispersos e não devem ser considerados como uma importante fonte de poluição marinha. As inserções restantes são antropogênicas, exceto para uma não conhecida fração de depósitos de hidrocarbonetos atmosféricos que devem ser originados de emissões de vegetação terrestre e de outras fontes naturais. As contaminações antropogênicas vêm de refinarias e de outros efluentes costais importantes em causas locais, causando poluição crônica nas cidades costeiras em volta do mundo. As descargas de reservatórios, navios, da exploração fora da costa e das plataformas de produção são essencialmente episódicas e ocorrem como derramamentos e descargas de vários tamanhos.
POLUIÇÃO TERMICA


A poluição térmica decorre do lançamento, nos rios, da água aquecida usada no processo de refrigeração de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas. Para os seres vivos, os efeitos da temperatura dizem respeito à aceleração do metabolismo, ou seja, das atividades químicas que ocorrem nas células. A aceleração do metabolismo provoca aumento da necessidade de oxigênio e, por conseguinte, na aceleração do ritmo respiratório. Por outro lado, tais necessidades respiratórias ficam comprometidas, porque a hemoglobina tem pouca afinidade com o oxigênio aquecido. Combinada e reforçada com outras formas de poluição ela pode empobrecer o ambiente de forma imprevisível.

POLUIÇÃO RADIATIVA
Desde o início da era atômica, as centenas de experiências com material nuclear têm jogado quantidades enormes de resíduos radioativos na atmosfera. As Correntes de ar, por sua vez, se encarregam de distribuir este material para todas as regiões da Terra. Com o tempo, a suspensão é trazida para o solo e para os oceanos, onde será absorvida e incorporada pelos seres vivos.
Além da liberação direta de material radioativo, existe o grave problema do lixo atômico, produzido pelas usinas nucleares, que apresenta uma série de dificuldades em seu armazenamento.
O estrôncio-90 radioativo liberado por vazamentos ou explosões nucleares pode causar sérios problemas quando assimilado. Uma vez na corrente sangüínea, ele é confundido com o cálcio (ver a distribuição ambos na tabela periódica) e absorvido pelo tecido ósseo, onde será fixado. Agora fazendo parte dos ossos, ele emite sua radiação e acabará por provocar sérias mutações cancerígenas nos tecidos formadores de sangue encontrados na medula óssea.

Principais elementos radioativos
IODO 131
PLUTÔNIO 239
ESTRÔNCIO 90
URÂNIO
COBALTO
CÁLCIO




EUTROFIZAÇÃO

A eutrofização ou eutroficação é um fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio, normalmente causado pela descarga de efluentes agrícolas, urbanos ou industriais) num corpo de água mais ou menos fechado, o que leva à proliferação excessiva de algas, que, ao entrarem em decomposição, levam ao aumento do número de microorganismos e à consequente deterioração da qualidade do corpo de água.

QUEIMADAS
Entre os meses de maio e dezembro, são comuns as notícias de queimadas no interior do Brasil. Feitas tanto por pequenos agricultores como por grileiros, esse método de “limpeza” da área de plantio é uma técnica considerada arcaica e prejudicial tanto para o ecossistema quanto para a própria produção agrícola.

Mas se é prejudicial, por que elas acabam acontecendo? Há alguns fatores para a existência de queimadas. A princípio, o pequeno agricultor queima para resolver dois problemas: acabar com pragas e doenças e preparar o solo para pastagem ou plantio. Já os invasores de terra e grileiros usam o artifício da queimada para se apossar ilegalmente da terra, acabando com a mata nativa e colocando gado ou mudas na área. Além disso, nos canaviais, a queimada é feita para facilitar a colheita. Assim, para entender as queimadas é bom separar um pouco o joio do trigo. Principalmente na Amazônia, as queimadas são feitas por pequenos agricultores que não têm outra alternativa para preparar a terra, já que para cortar a vegetação e prepará-la sem queimar é preciso de maquinário como o trator, uma realidade muito distante para esses agricultores.

TRATAMENTO DO LIXO
Um dos fatos mais curiosos na natureza é que ela cuida de limpar todos os lixos que produz. Pode-se dizer que a "casa natureza" está sempre limpa ou em processo de limpeza. O fato é que todas as coisas na natureza estão em seu lugar e retornam para o local de origem. A folha que cai da árvore, por exemplo, permanece no chão por algum tempo, mas logo vai se decompor, transformando-se em húmus, ou seja, material de que se alimenta as plantas. A natureza tem seus próprios coveiros, como o urubu, que se encarrega de remover os cadáveres e o mau-cheiro. Ela recicla por conta própria todo lixo que produz. Somente o homem, que também provem da natureza, não cuida bem do seu próprio lixo.
Pouca gente se dá conta de que, jogando um papel no chão, um pedaço de plástico na estrada ou uma lata de cerveja vazia na praia, o lixo vai ficar lá, às vezes por décadas. Nesses casos, nem mesmo a natureza sabe processar todo tipo de material que o homem converte em resíduo. É assim, por causa desse descaso e desrespeito à natureza, que nossas cidades estão cada vez mais poluídas e inabitáveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário